Economia

Banco Nacional, Luanda.

A economia angolana gerou riqueza suficiente para que o seu PIB per capita seja estimado em níveis consideráveis, acima do limiar que separa os países de rendimento baixo dos países de rendimento médio, sobretudo porque o petróleo tem tido um peso importante na economia angolana.

De acordo com as últimas previsões do Banco Mundial, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em Angola é de 7,2% em 2013; o Orçamento Geral do Estado (OGE) prevê 7,1%. As previsões do Banco Mundial apontam Angola como o oitavo país da África Subsariana que mais crescerá este ano, enquanto figura na lista dos países emergentes com maiores taxas de crescimento. Este crescimento deve-se à existência de recursos naturais (minerais), especialmente petróleo e diamantes; Possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina.

Além do minério de ferro, Angola possui jazidas de fosfato, estimadas em 150 milhões de toneladas, localizadas nas províncias de Cabinda e Zaire. Esses recursos foram até agora inexplorados. No sudeste de Angola nas províncias do Namibe e Huíla, abundam as reservas de mármore, granito e quartzo. O mármore é especialmente consumido no mercado local, enquanto o granito preto é demandado e exportado para os EUA. e mercados japoneses.

Refira-se que o sector petrolífero angolano tem sido ao longo dos anos o principal suporte da economia nacional, fruto do desenvolvimento de uma estratégia que lhe permitiu atrair investidores de relevo, tendo sido também a mola propulsora do desenvolvimento, crescimento e diversificação da economia nacional.

As principais indústrias do território além do refino de petróleo, processamento de petróleo, cereais, carnes, algodão e fumo. Destaca-se, também, a produção de cimento e madeira. Entre as indústrias de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço.

Angola tem um grande potencial agrícola considerável, possuindo clima, solo e topografia adequados às modernas e produção agrícola em grande escala de uma grande variedade de culturas. Além disso, o país possui um importante potencial hidrelétrico, florestal e pesqueiro.

O sistema ferroviário de Angola é composto por 3 linhas férreas principais; Caminhos de ferro de Luanda, Caminhos de ferro de Benguela e Caminho de Ferro de Moçâmedes (Namibe) ligando o litoral ao interior, sendo o mais importante o caminho de ferro de Benguela, que faz a ligação com as linhas de Katanga, na fronteira com o Congo.

A rede rodoviária que liga as principais cidades. São os portos mais movimentados de Luanda, Lobito, Benguela, Namibe e Cabinda. O aeroporto 4 de fevereiro, localizado na capital do país (Luanda) é o centro das companhias aéreas que colocam o país em contacto com outras cidades africanas, europeias e americanas e asiáticas.

O catamarã é a designação de uma embarcação com dois cascos (vulgarmente chamados “bananas”), com propulsão a vela ou motor. Os catamarãs se destacam por sua elevada estabilidade e velocidade em relação às embarcações monocasco.

Angola é um pais em constante desenvolvimento que desde 2017 tem um projecto de transporte marítimo finalizado, actuamente cujo os seus focos está no turismo, no transporte de pessoas e de cargas.

Passageiros enalteceram o projecto do Executivo, por permitir a ligação entre as duas regiões © Fotografia por: Adolfo Dumbo | Edições Novembro | Soyo

No dia 26 de abril de 2022 aconteceu a viagem inaugural, estavam a bordo 40 passageiros. Segundo o Jornal de Angola, a viagem durou, aproximadamente, três horas, num percurso de 54 milhas náuticas que corresponde 100 km. O catamarã é baptizado com o nome de Cacongo, um dos quatro municípios da província de Cabinda, atracou no cais do terminal fluvial e marítimo de passageiros e cargas do Soyo.